Pois bem, essa semana surgiu a oportunidade perfeita de escrever sobre uma delas.
Eu linda e veterana acabei pegando um calourinho... O cara é gente boa, divertido, se enturma rápido, e beija razoavelmente bem.
No inicio eu fiquei meio com pé atrás de ficar com ele, tenho uma regra quanto a ficar com caras com quem eu obrigatoriamente tenha que ter uma convivência. Odeio esse tipo de coisa e acho que nunca dá certo.
Mas já que estava lá, sem fazer nada, bom... Acabei ficando com ele.
No inicio tudo ótimo, a gente conversa bastante e ele parece ser um cara super desencanado e sem nenhuma pretensão de relacionamento, o que me deixou bem menos preocupada.
Um dos cuidados que tomei foi de não ficar com ele todos os dias, explico: freqüência leva a apego, apego leva a cobrança e na minha matemática isso é quase a formula de uma bomba nuclear, e no final das contas tem sempre um quadro caótico.
Tudo ia bem ate o calouro descobrir que eu sou uma garota popular e gosto de socializar com os outros cursos da faculdade (entendam isso como simpatia mesmo, não peguei geral ou algo assim, só gosto de conhecer gente nova). E como alguns caras não suportam ver uma mulher brilhando, acho que ele começou a se preocupar.
Se tem algo que detesto são algumas conversas subjetivas, com um “q” de “tudo tem um fundo de verdade” que começam depois de situação desconfortáveis para uma das partes.
O calourinho começou com frases do tipo “quero você na minha vida” e crises de carência tipo “você não me da atenção, não liga pra mim”.
Isso começou a trazer uma nuvem de preocupação, mas eu tentei relaxar, a gente sempre espera que isso seja o tipo da coisa dita da boca pra fora, ou então o tipo de intenção que passa rápido.
Então essa semana eu linda e bela estava no bar da faculdade com uma galera e o calourinho estava entre eles. Depois de uma certa hora o pessoal meio que foi dispersando e ficaram só umas 5 pessoas, eu acabei encontrando umas garotas de outro curso que conheço e resolvi ficar conversando com elas. Papo vai, papo vem, cerveja entra... e alguns garotos que conheço chegaram lá no bar e ficaram conversando com a gente.
Eis que no grupo que calouro estava alguém pergunta “Cadê o Mulherão?” ele responde “Ah, deve estar ali dando mole pros caras.”
Pro azar dele, as pessoas sempre comentam coisas e eu fiquei sabendo do comentário péssimo que ele tinha feito.
Eu não sou do tipo de pessoa que esconde quando fica chateada com alguma coisa, então resolvi colocar os pingos nos is de uma vez.
Deixei que de um jeito sutil ele ficasse sabendo que já tinham me contado do comentário que ele tinha feito e que achei ridículo, afinal ele não tinha porque dizer isso, eu não tenho nada com ninguém e nem tenho a pretensão de ter. Conversamos e eu disse o que penso, que o comentário que ele fez era totalmente infundado e só mostrava ressentimento, e que eu realmente não esperava isso dele, afinal acho legal as nossas conversas, gosto da companhia dele independente da gente ficar ou não. E que o que me deixava mais chateada era o fato de saber que alguém que faz um comentário assim não serve nem pra amigo.
Ele ficou pálido na hora, disse que as coisas não foram bem assim como me contaram e que ele não tinha a intenção de me ofender.
Ficou num “bla bla bla... estou me justificando e me desculpando”, eu como Mulherão que sou fiz cara de tanto faz, e disse que só espero que isso não aconteça outra vez, porque eu nunca prometi nada a ninguém, por isso não acho que comentários assim sejam válidos, pelo contrario, isso demonstra ressentimento e que ele não ia querer que as pessoas pensassem isso dele (mexer com o ego de um cara e chamar atenção pro que podem pensar dele sempre funciona).
As coisas ficaram meio “assim assim’ depois disso...
Lição da semana: Não quebre suas próprias regras. =)
Agumas pessoas não entendem que beijos não são promessas...
Beijos.